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Quando falamos do Park Güell estamos a falar de um dos maiores espaços verdes da cidade de Barcelona. É também uma das atrações turísticas mais emblemáticas de Barcelona.
Onde se situa o Park Güell?
O Park Güell está situado entre os bairros de La Salut, Vallcarca i els Penitents, El barri del Coll, El Carmel e Can Baró, que pertencem aos distritos de Gràcia e Horta-Guinardó.
Mais de 75.000 pessoas vivem nesta zona e desfrutam das zonas verdes do Parque Güell. A sua localização na colina da Muntanya Pelada ou El Carmel faz deste parque um espaço verde e um local de lazer diferenciado tanto para os residentes locais como para os visitantes e turistas. O Park Güell é um dos lugares imprescindíveis a visitar em Barcelona.
Origens do Park Güell
O Park Güell começou a ser desenvolvido nos primeiros quinze anos do século XX e foi finalmente inaugurado em 1926. Eusebi Güell foi o seu criador e fundador.
Eusebi Güell era um conde e empresário rico de uma família burguesa catalã e era também um grande amigo e patrono de Antoni Gaudí. É por isso que Gaudí não só construiu a arquitetura do parque Güell, mas também o palácio Güell e diferentes espaços pertencentes a este influente membro da sociedade de Barcelona no início do século XX.
O próprio Güell, juntamente com Gaudí, pensou neste parque como um espaço com uma paisagem natural incomparável dentro da cidade, onde poderiam ser integradas habitações de alta classe com todos os avanços tecnológicos possíveis. Estamos realmente a falar de um complexo onde o máximo conforto, simbolismo e mitologia se fundem nos elementos naturais e muitos elementos políticos, religiosos e ideais da época.
O que ver e fazer no Park Güell: um lugar a visitar em Barcelona
Como já mencionamos, o Park Güell possui uma simbologia artística que faz com que a sua visita seja quase como uma visita a um museu. Por esta razão, destacamos aqui os recantos incontornáveis que não podes perder se visitares o Park Güell. Toma nota!
- A entrada do Parque Güell. No pórtico de entrada do parque Gaudí foram deixadas referências tanto ao progresso industrial do início do século XX como ao desenvolvimento da burguesia catalã com alegorias greco-romanas e religiosas que simbolizam a entrada no Paraíso.
- Os pavilhões do Parque Güell. O pavilhão da portaria e o pavilhão da administração são, sem dúvida, os edifícios com mais essência Gaudí. A sua estrutura orgânica, integrada na sua envolvência natural, e a utilização da técnica da abóbada catalã, é um magnífico reflexo da arte de Gaudí no seu máximo esplendor.
- Escadaria do parque Güell. Dessa mesma entrada, uma escadaria leva à chamada Sala Hipostila e, no seu centro, três fontes estão integradas num grupo escultórico. Entre elas encontra-se o dragão ou salamandra, de mais de dois metros de comprimento, feito de azulejo utilizando a técnica popularmente conhecida como trencadís colorido.
- Sala hipostila do Parque Güell. Também conhecida como Sala das Cem Colunas, esta sala foi concebida para ser utilizada como mercado central pelos residentes do distrito.
- A praça da Natureza. Concebida com a forma de um teatro grego para encontros e eventos culturais, acabam por se destacar as suas virtudes arquitetónicas: o anfiteatro, as suas colunas laterais e a sua localização na elevação, assim como o uso da técnica trencadís.
- O Calvário. Um promontório onde Gaudí quis construir uma capela, mas quando este projeto não avançou, foi construído aquilo que restou até hoje: uma monumental cruz de pedra que simboliza a Paixão de Jesus.
A entrada para visitar o Park Güell é paga?
Por ser um dos lugares mais visitados em Barcelona, a fim de limitar o acesso a certas zonas, desde 2013 é necessário pagar a entrada para aceder à zona monumental do parque. No entanto, o resto do parque não tem acesso limitado e a entrada nesta área é completamente gratuita.
Outras coisas para ver em Barcelona, além da visita ao Parque Güell
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